A junção de uma massa fininha com doce de goiaba agrada o gosto de diversos brasileiros
Quem turista por Pernambuco quase sempre volta com um bolo de rolo para sua cidade natal. O mesmo acontece com os pernambucanos que visitam amigos e familiares de outros estados. É praticamente uma regra levar essa saborosa comida para eles. A receita do bolo é simples, mas seu preparo é trabalhoso e requer cuidado e atenção.
Elza Ferreira, coordenadora do curso de Gastronomia da UNINASSAU Recife, explica que errar a medida dos ingredientes, quantidade de massa na forma e temperatura do forno pode trazer um resultado não muito favorável. “É preciso espalhar a massa com uma espátula para criar uma fina camada. Também não pode passar muito tempo no forno. Caso contrário, virará um biscoito. Isso ocorre porque ela cozinha bem rápido, em torno de 3 a 4 minutos”.
Não é correto esperar a massa esfriar. O doce de goiaba deve ser colocado assim que ela sair do forno, a enrolando cuidadosamente para não quebrar. Com uma boa quantidade de camadas, o bolo de rolo vai ganhando forma, sendo finalizado com o açúcar de confeiteiro.
A comida faz tanto sucesso entre os brasileiros que muitas empresas decidiram produzi-la em diversos sabores, tanto os recheios com as massas. Essa foi uma forma de diversificar o cardápio. Há de doce de leite, chocolate e até pamonha, que virou notícia durante o São João.
Porém, não confunda bolo de rolo com rocambole, pois são comidas bem diferentes. “A massa do nosso patrimônio cultural imaterial é feita com farinha de trigo sem fermento, ovos, manteiga e açúcar. Já o rocambole é feito com pão de ló e fermento. Até a apresentação não é a mesma. Enquanto o bolo de rolo tem várias camadas, o outro só tem uma”, ressalta Elza.
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