Muitas mudanças de mercado ocorreram nos últimos anos, sendo uma delas a área de delivery via aplicativos, que, segundo estudo feito pela GS&NPD, em parceria com o Instituto Food Service Brasil, somaram R$ 40,5 bilhões em 2021, representando 24% a mais do que o ano anterior. A pesquisa aponta ainda que o tráfego total de visitantes em sites e aplicativos da categoria subiu 13%, para 2,2 bilhões de acessos.
Acompanhando a ascensão desse mercado, restaurantes apostaram na expansão através de Lojas para Delivery, ou seja, estoques estrategicamente posicionados nos pontos mais aquecidos da cidade para realizar entregas mais eficientes, ampliando o raio de atendimento da marca, com um custo reduzido do espaço locado e, consequentemente, alcançando uma fatia maior de clientes e faturamento.
Com uma redução de até 80% de investimento em um novo ponto de distribuição, se comparado ao aluguel de um espaço próprio, muitas marcas optaram por atuar ou expandir apenas em formato de delivery, como no caso de algumas empresas que atuam por meio da Pik n’ Pak, prestadora de serviços de Lojas para Delivery nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Eh Brownie, não é bolo!
Em 2020, Fábio Vilela, fundador da Eh Brownie, não é bolo! se viu em uma situação muito difícil. Antes da pandemia, o sócio-fundador trabalhava na cobertura e execução de eventos, que foram adiados, por conta do isolamento social. Sem uma perspectiva de retorno, e sem deixar Oswaldo, seu colaborador de muitos anos, na mão, Fábio foi atrás de novas oportunidades de renda.
Após muitas conversas entre os dois, em 2021, Fábio demonstrou interesse em entrar no ramo das docerias, com um produto que já era produzido e vendido por Oswaldo: o brownie. Sem uma receita exata, mas com muita vontade de fazer acontecer, foram testadas diversas receitas, até chegar no resultado ideal. Com isso, era hora de expandir o negócio.
Vilela chamou a sua família para auxiliá-lo na produção e venda dos brownies, enquanto a empresa passava por um estruturação no primeiro mês de atividade. Uma cozinha industrial foi montada, mas ainda faltava algo muito importante para as vendas alavancarem de vez: a escolha dos pontos de distribuição.
Com esse objetivo, o fundador da marca começou a buscar locais para instalar seus estoques, a fim de auxiliar na distribuição de seus produtos para novas regiões, ampliando a visibilidade da marca e, consequentemente, o faturamento. Esse processo demorou bastante, passando por diversos endereços e estruturas, até conhecerem a Pik n’ Pak. “Tudo o que precisávamos era um modelo de negócios como a Pik n’ Pak para expandir a marca e alavancar as vendas com um menor investimento”, conta Vilela. “Temos hoje cinco pontos de Lojas para Delivery, diminuindo em até 80% o meu custo, se comparado a uma loja física alugada”, completa.
A evolução foi tamanha que outras ideias apareceram e diferentes produtos foram adicionados ao cardápio. O Brownie Original e com recheio de Nutella, são os carros-chefes da doceria, e os Cookies ganharam força após serem adicionados ao cardápio com a expansão do negócio.
Lowko
A marca foi fundada em 2018, através de uma ideia que surgiu em Chicago durante um MBA em grupo do Rodrigo Studart, CEO da empresa. O projeto conquistou uma boa colocação e recebeu um investimento para se estruturar, mas com outro nome na época. Apesar da diferença de nome, o conceito principal era o mesmo: sorvete saboroso, com baixa caloria e sem adição de açúcar.
Com o aporte, Rodrigo estruturou a startup e apresentou um trabalho transparente quanto aos valores nutricionais de seus doces, com foco na exposição das calorias em seus produtos no geral, que são divididos entre a linha tradicional e vegana. O crescimento rápido da empresa veio através das parcerias com grandes outras marcas como com a ‘A tal da castanha’, ‘Do Bem’ e, mais recentemente, com a Nestlé – com o picolé de leite Ninho.
Há dois anos, a Pik n’ Pak foi apresentada para a startup, que tinha um delivery próprio em sua matriz, mas região limitada e operação feita pela própria Lowko. “Optamos por aderir a uma Loja para Delivery para nos auxiliar na na expansão e capilaridade do fornecimento dos produtos da marca, que era cada vez mais cobrada por seus clientes e investidores”, conta Elza Matos, responsável operacional do B2C. “O projeto de expansão foi apresentado no momento exato, com baixo custo e rapidez de início de operação”, conclui a executiva.
Hoje, a empresa tem mais tempo para trabalhar em novos projetos e produtos, já que todo o sistema de logística e registro das vendas dos sorvetes e picolés da marca fica a cargo da Pik n’ Pak nas unidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, facilitando no aumento das vendas e da gestão comercial da marca. “Tudo é feito pela Pik n’ Pak e a Lowko se preocupa apenas em deixar os produtos nas unidades. Temos cinco unidades na modalidade de loja para delivery. Essa modernidade e praticidade nos agrada muito”, explica Elza. “Além disso, o nosso ticket médio também aumentou”, conclui.
Comida Boa
A Comida Boa foi criada a partir de uma ideia do casal sócio-fundador, Beatriz Nunes, nutricionista, e Edílson Nunes, chef de cozinha, em julho de 2017. Durante uma dieta de emagrecimento, ambos começaram a produzir e divulgar receitas nas redes sociais, até que arriscaram um pulo para a venda de pratos congelados via WhatsApp. Com cardápios semanais e rotativos, as vendas foram crescendo mês a mês, até que foi necessária a estruturação de uma expansão.
Desde o início, o foco da marca foi o delivery Low Carb, sem glúten e sem açúcar, com venda via site, por ser um meio mais econômico durante o início do negócio. Após um ano de site, o crescimento foi tanto que adequações foram necessárias e, com o “boom” do delivery em 2020, as vendas cresceram muito. Novos produtos começaram a ingressar no cardápio e a expansão de público trouxe uma nova necessidade: a expansão dos estoques, já que a busca pela Coxinha Low Carb, o Mousse de Chocolate sem açúcar e a Canja Fit era cada vez maior.
Em busca de suprir essa necessidade, a Comida Boa passou a buscar locações para armazenamento e distribuição, mas não encontrava sem a cozinha incluída no contrato, até chegar à Pik n’ Pak, reduzindo seus custos em quase 80% e gerando uma renda de 36 mil reais a mais, em comparação com os meses anteriores de atuação sem o contrato com a empresa de Lojas para Delivery. “Precisávamos, claramente, deste modelo de negócio para expansão da empresa, pois seria muito mais difícil expandir para o mercado sem termos essa opção”, explica Beatriz Nunes. “Para ter uma ideia, nossa loja própria não abria aos feriados e atuava em horário comercial e com o modelo da Pik n’ Pak conseguimos entender que existem grandes demandas nesses dias e horários que ainda não atuávamos”, conclui.
Sobre a Pik n’ Pak
A Pik n’ Pak é uma empresa que opera no modelo de lojas para delivery, desde 2021, auxiliando marcas na expansão de suas unidades de delivery com custo bem menor de investimento e estrutura pronta para iniciar a operação em até 30 dias. Com unidades em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, a Pik n’ Pak é uma empresa pioneira em tecnologia e armazenamento por meio de lojas para delivery instaladas nos pontos para delivery mais aquecidos da cidade, oferecendo para as marcas uma expansão rápida, com baixo custo e baixo risco.
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